Ensinar para aprender...

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O que diferencia o curso EAD de outras propostas que você conhece?

O que diferencia o curso EAD de outras propostas que você conhece?


Por: Patrícia Gomes Coutinho


CONTEÚDO DIDÁTICO E INTERPESSOAL:

     Observei uma maior preocupação com o aprendizado didático e interpessoal, bem como, suas atividades e pesquisas. Em meu outro curso era muita leitura e pesquisa, mas perdíamos muito na interação professor/aluno, pois o professor se colocava apenas no papel de “professor orador”, ou seja, apenas ditava o conteúdo. Neste, noto uma maior preocupação com essa interação, há uma maior socialização, interpessoalidade, a comunicação é privilegiada, formamos um time realmente. Com o conteúdo aplicado não é diferente, temos muitas atividades; muitas pesquisas; os ambientes virtuais propiciam um ganho a mais também, devido às possibilidades infinitas de acesso, bem como o aprendizado tecnológico. Teremos também vários estágios ao longo do curso, tendo a possibilidade de começarmos mais rápido o contato professor/aluno, essa interação aconteceria somente mais ao final do curso, mas em nosso curso EAD temos a possibilidade de começarmos já, no segundo semestre. Acredito que nosso curso só tem a somar e crescer, até agora não encontrei nada que o desmereça em relação aos outros cursos,  pelo contrário, ele tem é crescido em meu conceito e dos que estão à minha volta, pois acrescenta muito mais.

NOVA FORMATAÇÃO DA REDE CURRICULAR:

“Assim, a proposta metodológica do curso coloca o conceito de “cultura” como espaço articulador dos conhecimentos que compõem os Micro-projetos Temáticos de Investigação. Ressalta-se a importância da compreensão que o/a aluno/a deve ter a respeito deste conceito e dos dilemas colocados pelo multiculturalismo, face às diversidades étnico-culturais e religiosas de um país como é o nosso. Acreditando que é preciso que o professor se forme a partir da inserção/ação em diferentes espaços culturais, elegemos a investigação integrada com o ensino e com o trabalho de extensão universitária como principio educativo do Curso de Licenciatura em Pedagogia, na modalidade da EAD.” (trecho artigo sobre EAD postado no AVA)

      A nova proposta da rede curricular divide-se em 4 etapas formadoras que se interligam, possibilitando ganhos em diversas áreas. Pois interagem bem mais com o aluno, propiciando um nicho entre: entidade educativa, meio interdisciplinar, cultura, escola e sociedade. Antigamente o curso seria bem mais “cada um na sua” sem muita interação tutor aluno, o professor não  conhecia seus alunos e vice-versa. As atividades propostas também são mais diversificadas e com muita pesquisa, muito mais interação grupal, usando  também muitas ferramentas tecnológicas. Isso enriquece bem mais o conteúdo e não o torna cansativo ou repetitivo, tampouco ficamos somente na leitura e provas. Formando um professor bem mais articulado e inserido em seu meio, a meu ver, tornando o professor mais consciente de seu espaço e da realidade em que vivemos, facilitando uma maior aproximação e consequentemente, identificação com seus futuros alunos. Pois, o “novo” professor falaria mais de igual para igual, tendo assim uma abordagem mais moderna.

NOVA AVALIAÇÃO:

“Considerando as especificidades da proposta curricular, o aluno-professor  sempre será avaliado globalmente por seu desempenho em cada semestre ou cada etapa. O colegiado faz a avaliação conforme o que foi organizado e planejado, além de relacionar possíveis atividades e estudos para orientar alunos com dificuldades. No curso de Licenciatura há uma preocupação em desencadear um processo de avaliação que possibilite analisar o envolvimento do aluno no seu cotidiano, o modo como ocorrem as diferentes formas de conhecimento das práticas que o constituem, bem como a construção dos referenciais teóricos que lhe ampliem a capacidade de perceber, observar e agir, a partir dos desafios colocados pelos professores do curso, pelos estudos bibliográficos e pela problematização da realidade. Para tanto, será estabelecida uma rotina de observação, descrição e análise contínua da  produção do aluno que, embora se expresse em diferentes níveis e momentos, deve afirmar a condição processual da avaliação. Em primeiro plano, dá-se destaque à forma como o aluno interage e se organiza para responder às situações problematizadoras que lhe forem apresentadas. Pode-se, por exemplo, observar e analisar como se dá o processo de estudo do aluno: se está acompanhando as abordagens e discussões propostas no material didático; quais os graus das dificuldades encontradas na relação com os conteúdos trabalhados; como é seu relacionamento com a orientação acadêmica; como desenvolve as propostas de aprofundamento de conteúdos; qual sua busca em termos de material de apoio, sobretudo bibliográfico; se mantém um processo de interlocução permanente com professores e orientadores; como se relaciona com outros alunos do curso; se têm realizado as tarefas propostas em cada área de conhecimento; se tem utilizado diferentes canais para sua comunicação com a orientação acadêmica e com os professores; se tem feito indagações e questionamentos sobre as abordagens propostas, se tem problemas de ordem pessoal ou profissional interferindo no seu processo de aprendizagem.” (trecho artigo postado AVA) 
     A meu ver, a avaliação está bem melhor, pois busca conhecer muito mais o aluno, não só academicamente, mas em seu meio. Com isso, os professores tutores também estarão mais inseridos na realidade de cada aluno, podendo contribuir muito mais efetivamente para sua formação não só acadêmica, mas de modo geral. O aluno para de ser apenas mais um nome ou número de matrícula, passando a ser um indivíduo completo, essa interação interpessoal possibilita um maior entendimento sobre suas vivências, formas de pensar, culturas, etc. A aproximação resulta em maior entendimento tanto do curso, como da vida em geral, pois o enriquecimento cultural é maior, pois a troca é bem maior para ambos. Também com isso nós alunos, nos sentimos muito mais amparados, pois sabemos que não estamos sozinhos ou perdidos nessa jornada. Assim ao final do curso, não seremos apenas mais um formando dentro das regras básicas de pedagogia, mas um aluno/professor completo, formador de opinião, pensante, inquisidor. Um aluno/professor realmente
apto e seguro.
       Concluo que, o que está diferenciando muito o curso EAD dos cursos “normais”, tem sido o conteúdo didático, o novo formato de avaliação e a nova grade curricular. Por incrível que pareça, nesse curso temos muita interação pessoal, pois, apesar de ser à distância, tem se apresentado muito mais preocupado com o aluno, suas carências, suas dificuldades, etc. Os tutores realmente procuram estar em contato e saber quem realmente é esse aluno, não somos apenas um número de matrícula, somos um indivíduo pleno. Acredito que nesse ponto ganhamos muito, pois a troca é maior para ambos os lados. Nós alunos crescemos como estudantes, consequentemente como profissionais, pessoas e cidadãos. Afora isso, temos o enriquecimento
das “pluriatividades”, pois percebo muito mais conteúdos, temos muito mais pesquisas, atividades em grupo e tarefas práticas. Também usamos bastante as ferramentas tecnológicas como o moodle ou o AVA para realização de tarefas e interação interpessoal grande com colegas e professores, o que enriquece muito nosso aprendizado. Estou muito satisfeita com meu curso e seu currículo.

EAD - Ensino à distância, vale a pena?




  EAD - Ensino à distância, vale a pena?

 
Por: Patrícia Gomes Coutinho
 
         Acredito que o EAD seja o avanço tecnológico à favor da metodologia, pois um não pode mais andar sem o outro. Ou regrediríamos ao ensino arcaico e defasado que tantas vezes reclamamos. As metodologias, o ensino, devem acompanhar as tecnologias, deve haver uma interação entre ambos, um depende do outro. Hoje um professor não pode apenas utilizar métodos de ensino de um século atrás, os alunos são outros,  o mundo é outro, a didática deve ser outra. Chega da velha decoreba, hoje temos de formar cidadãos, de formar formadores de opinião, de realmente acrescentarmos algo na vida daquela criança, jovem ou adulto. É imprescindível para isso, hoje nos atualizarmos com as novas tecnologias, e estarmos SEMPRE nos atualizando. 

      Esse é o pulo do gato, evoluir e aperfeiçoarmos juntamente com a tecnologia. Ao longo da história fomos evoluindo, passamos de paredes pintadas e desenhos na areia à papiros, cartas, livros e artigos em jornais e revistas, depois lousas à giz e à canetas, mimeógrafos, e agora lousas digitais e computadores. Nem da sala de aula necessitamos mais 100% do tempo, podemos interagir em tempo real sem a necessidade presencial ao simples clique de uma tecla. Hoje podemos usar vários recursos digitais e tecnológicos, programas como Moodle e o AVA são bons exemplos de tecnologia, interação, metodologia e resultado, até mesmo, descontração. 

       Quando poderíamos supor que utilizaríamos algo semelhante para ensinar? Ou que um educador ou educando poderiam estar a quilômetros de distância, para não dizer até continentes de distãncia, um  e o outro interagindo em tempo real? Hoje isso é possível.

          Acredito piamente no ensino a distância e nas novas tecnologias aplicadas, assim como, concordo que logo nossa tecnologia atual será defasada e novas e estimulantes tecnologias surgirão. Afinal, esse é o caminho evolucional natural. Estamos no caminho, iniciamos nossa jornada. Não podemos perder esse entusiasmo, agora é hora de lapidarmos nosso futuro, de arregaçarmos as mangas e trabalharmos com afinco para sermos mais do que nossos antigos educadores foram, de aprendermos com seus erros, afinal temos as falhas deles à nosso favor. Temos uma gama de ferramentas tecnológicas e novas metodologias de ensino e didática esperando por nós. Nós podemos mudar a nossa história.

O que é Moodle?

O que é Moodle?
Por: Patrícia Gomes Coutinho
 
     Hoje com a proliferação tecnológica, temos vários softwares e sites gratuitos, os quais chamamos de ferramentas, tais como: podcasts, wikis, moodles, redes sociais, canais de vídeos, blogs, fóruns. Entre outros. Essas ferramentas contribuem para o meio virtual ser a rede de conhecimento que o é. Pois, basta ter um computador ou similar aparelhagem e acesso à internet para estar inserido e tendo acesso aos mais diversos sites, páginas e conteúdos.
      Em 1999 surgiu à primeira experiência nessa ferramenta, chamada Moodle, “Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment” ambiente modular dinâmico de ensino objeto orientado. Mas somente em 2001 foi aperfeiçoado pelo educador e cientista computacional Martin Dougianas ao formato pedagógico sócio-contrutivista que utilizamos hoje.
      Moodle trata-se de um software gratuito que propicia montar um ambiente virtual modular coletivo, cooperativo, baseado na experienciação. ”Na linguagem coloquial inglesa o verbo "to moodle" descreve o processo de navegar despretensiosamente por algo, enquanto fazem-se outras coisas ao mesmo tempo, o programa permite a criação de cursos "on-line", páginas de disciplinas, grupos de trabalho e comunidades de aprendizagem, estando disponível em 75 línguas diferentes. Conta com 25.000 websites registados, em 175 países.” (texto copilado da wikipédia)
       Traduzindo: é um ambiente virtual de aprendizagem onde todos interagem e podem acrescentar dados, onde podemos interagir em tempo real e realizar atividades curriculares e extra curriculares. Seria quase como uma sala de aula online. Onde alunos e professores podem acessar o ambiente a hora que desejarem, ficando assim livres para fazerem seus horários de estudo. 
       Imagine aquele estudante morando lá nos confins de Tocantins, aonde só se chega de barco, e vive há quilômetros de qualquer cidade ou escola, e por essa precariedade, talvez tivesse de desistir de seus estudos. Esse aluno via web poderá ter acesso à aprendizagem normal, via moodle, na hora que ele desejar como qualquer aluno seja de ensino público ou privado. Sem nenhum atraso em relação aos demais, e sem gastar nada a mais pra isso. Essa versatilidade por si só, já torna o Moodle quase um milagre pedagógico e tecnológico.
        Acredito que o Moodle veio revolucionar a forma de ensino, pois possibilita a abrangência de acesso à todos, desde que tenha acesso virtual, as mais diversas opções de ensino. Além de ser totalmente gratuito é muito fácil de utilizar, tanto, que hoje em dia já é possível, criar sozinho e hospedar um Moodle em sites gratuitos de hospedagem como: www.moodle.org ou www.ninehub.com . Ou seja qualquer educador ou profissional da educação pode criar seu Moodle para interagir com seus alunos, não necessitando de suporte informatizado. (Claro que estou falando de páginas simples, em instituições de ensino. Que devido ao grande contingente de alunos, torna-se necessário ter o suporte.)

UM PONTO DE PARTIDA PARA VISLUMBRAR UM PROJETO DE ENSINO.

UFPEL UAB - Pedagogia - Pólo Balneário Pinhal

UM PONTO DE PARTIDA PARA VISLUMBRAR UM PROJETO DE ENSINO 

Por: Raquel Dias Vach


Desde que nascemos, temos vida social. O primeiro contato que temos com o mundo, é dentro da família. 
À medida que vamos crescendo, nossas relações se ampliam e nossas vivências também.
Se o homem é um ser social, é evidente a importância do conhecimento social e este conhecimento tem como objetivo maior, fazer com que o homem entenda melhor a sociedade da qual faz parte, bem como sua organização no espaço e no tempo. Neste contexto, destaco alguns conceitos como: Identidade, espaço, tempo, cultura, cidadania, grupo e sociedade. O ponto de partida para vislumbrar um projeto de ensino que considere as relações do espaço e dos aspectos históricos do território, penso que deve ser a socialização, a partir do estudo da individualidade de cada aluno (identidade), pois este deve conhecer-se bem, para depois partir para conceitos mais amplos, como cultura, cidadania, entre outros. 

Há várias formas de implantar este projeto nas séries iniciais, sem ter que, necessariamente, partir para conhecimentos prontos, e sim com uma metodologia diversificada, simples e divertida. Para tanto, a escola pode proporcionar projetos ampliando e aprofundando as noções de localização espaço temporal da criança: vizinhança, distância, lateralidade, limite, causalidade e suas inter-relações. O trabalho com o conceito de espaço na escola precisa oferecer à criança, oportunidades para que ela possa operar com as relações espaciais, sabendo localizar-se, por exemplo, e possa analisar os espaços sociais, compreendendo esses espaços como construção do homem, em determinado tempo em sociedade. 

O professor deve ter claro aonde quer chegar, que recorte deve ser feito na história para escolher temáticas e que atividades deverão ser implementadas partindo da realidade e do entorno dos seus alunos. 
Neste sentido, algumas questões devem ser priorizadas, como: 
O que sabem meus educandos? 
O que ainda não conhecem? 
O que devo ensinar? 
Quando ensinar? 
Onde ensinar? 
Como ensinar? 

Algumas atividades são bem adequadas, como pesquisa, jogos, maquetes, linguagem oral e escrita, dramatizações, atividades de socialização, lateralidade, espaço, tempo, etc. O trabalho com materiais práticos enriquece as abordagens dos conceitos, bem como facilita a aprendizagem dos alunos e trabalhando interdisciplinarmente, ou seja, relacionando as matérias de história, geografia, ciências, ensino religioso, português, etc., é possível fazer um trabalho riquíssimo em possibilidades. 

Reportando-me a minha escola parceira, acompanhei um exemplo que considero pertinente em colocar neste texto, que foi o projeto intitulado: “Minha Cidade, seu passado e seu presente”. As professoras de pré escola lançaram uma proposta, junto à escola parceira, alunos e pais que consistia em pesquisar o passado da cidade, seus habitantes, seus costumes, o significado do seu nome, seus pontos turísticos, etc.. Foram quinze dias de pesquisa, de troca de descobertas, de passeios aos pontos mais significativos da cidade como museu, praças, biblioteca municipal, horto florestal, etc. Reuniram todos os “descobrimentos” e montaram uma maquete simbolizando o Município “ontem” e o Município “hoje”, bem como reuniram fotos do passado e do presente onde, alguns, encontraram seus sobrenomes como famílias fundadoras do município. Como culminância além da maquete, com seus achados, montaram um mural no qual ficou exposto por algum tempo, na Secretária de Educação do Município, como pesquisa para outros interessados. 

Este projeto, acredito, potencializa uma proposta eficaz e eficiente onde, também, vislumbra uma aprendizagem eficaz, eficiente e acima de tudo significativa aos nossos educandos, pois trás elementos e conceitos fundamentais, como por exemplo, pesquisa, análise, hipóteses, formas de sentir, vivenciar e medir o tempo, diversidades, socialização, interação, novas relações espaços-temporais, referências, etc. e com isso oferece aos alunos situações e possibilidades no pensar e compreender o processo histórico, relacionando presente, passado, futuro.

Aprender e Ensinar história

Universidade Federal de Pelotas- UFPEL
Universidade Aberta do Brasil- Pólo Pinhal- UAB BP
Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância


Aprender e ensinar História

Por: Roberta Garcia Becker 

O Brasil, um país multiétnico e multicultural, vive um momento de valorização das suas diversidades. Mas, nem sempre foi assim. Por muito tempo, buscou-se produzir uma identidade nacional homogênea pautada na cultura européia e que apagasse as diferenças sociais e culturais. Desde meados da década de 1980, a escola tomou para si o desafio de combater os preconceitos e as intolerâncias, de levar o estudo e a reflexão sobre as diversidades para dentro da sala de aula e principalmente com o objetivo de criar uma identidade nacional no aluno. Mas, muitas vezes a identidade deixava mais dúvidas do que identificações. Por exemplo, independentemente de nossa cor, éramos todos descendentes de portugueses. Pouco se falava e pouco se fala das centenas de grupos de indígenas e dos grupos de negros.
O ensino tradicional se preocupava muito com a memorização de datas e nomes. Fora da realidade e sem relação visível da vida prática, era uma educação chata. Mas, a educação de hoje em dia mudou, com o grande aumento ao acesso dos estudantes as informações etc.;
Atualmente o ensino possibilita ao aluno uma identidade própria, baseados em uma nova visão pedagógica, que considera os alunos como participantes ativos na construção do conhecimento. A partir de esse olhar o professor tem um papel decisivo na sua formação. Para que torne um momento de construção de conhecimentos significativos á seu aluno deve planejar seus projetos estabelecendo conceitos e englobando suas vivências, seu conhecimento, o de especialistas e o conhecimento do espaço onde ele trabalha. E sempre estar atualizado para desenvolver seu trabalho.
Por isso é muito importante que a pesquisa se faça presente nas escolas, tanto para os professores, como para os alunos, pois, é através dela que buscamos nossos significados a partir de uma dúvida.
Como afirma Ruth Rocha, pesquisar como ensino não é um mero exercício de fixação:
A pesquisa escolar é uma maneira inteligente de estudar e aprender. Não é, simplesmente, um trabalho que você faz para entregar ao professor. [...] É um jogo de perguntar e responder. A pesquisa é como um jogo no qual formulamos perguntas e nós mesmos temos que dar as respostas. É como se brincássemos de detetives sozinhos.
O docente através de práticas, rotinas e atividades desenvolva aos alunos a importância de desenvolverem atitudes de autonomia (como fala no texto Aprender e Ensinar história) “os ensine como dominar procedimentos que envolvam questionamentos, reflexões, análises, pesquisas, interpretações, comparações, confrontamentos e organização de conteúdo histórico.
Esses meios são fundamentais na aprendizagem do estudante, pois ele se depara com o conhecimento sem a tradicional ingenuidade que cerca aqueles que apenas memorizam informações.
Os educadores deveriam, quando fossem planejar suas aulas, dar mais atenção aos passeios do meio que é um recurso pedagógico privilegiado, possibilitando competências e habilidades relacionadas com os procedimentos que constroem o saber. Pois o aluno pesquisador não é um autor de conhecimentos científico, mas produtor de um saber especifico.
A educação do Brasil ainda tem muito a crescer, principalmente nas aulas de história, onde as centenas de etnias indígenas transformam-se em índios, não trabalhando aspectos específicos das diferentes culturas.
Acredito que se trabalhamos os diferentes modos de vida, porque não trabalhar também os diferentes povos indígenas?
Essa pergunta ainda fica com um ponto de interrogação. Mas confio que assim como a educação já deu uma melhorada, estamos a caminho de uma aprendizagem significativa. E os professores, como agentes de seu tempo, não podem deixar essa oportunidade passar em branco, sem apresentar aos alunos e á sociedade à diversidade cultural existente no Brasil, que reivindica seus direitos em prol de respeito e valorização. 



Referências Bibliográficas: 

# O tempo histórico do Ensino Fundamental;
# Aprender e Ensinar história;
# Recursos Didáticos:
# Pesquisas Google.

REFLEXÕES DA PRÁTICA DOCENTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – 
POLO BALNEÁRIO PINHAL
2014 


REFLEXÕES DA PRÁTICA DOCENTE



Por: Fernanda Almeida Agliardi

Introdução: 

No presente trabalho iremos mostrar como é fundamental termos uma visão mais ampla de nossa educação, como a mesma é complexa e rica de possibilidades, na medida, que a encaramos com responsabilidade e respeito, pois é o educador que precisa ter a responsabilidade e respeito em seu fazer pedagógico para garantir que ambos, educador e educando possam construir de forma significativa a construção do conhecimento, que acontecerá através de uma postura responsável do educador.
Neste estudo iremos apresentar como o caminho entre ensinar e aprender é rico, pois aprendemos e ensinamos em vários momentos de nossa existência, e na escola é fundamental termos e darmos significados a nossas ações pedagógicas, neste estudo será realizado uma reflexão sobre a docência e seus desafios, bem como, as demandas que se possui na caminhada rumo ao conhecimento, a importância do significado dos assuntos, importância do diálogo, da ludicidade, dos jogos, da brincadeira, da pesquisa sobre a realidade do outro e também a nossa realidade enquanto sociedade, todas estas questões estarão em contato com os nossos pensadores, refletem em nossas práticas pedagógicas, dando um norte a nossa docência. O estudo será apresentado contendo subitens onde serão feitas as reflexões sobre a docência e suas variáveis. 

PALAVRAS CHAVES: Planejamento, flexibilidade, conhecimento, lúdico, sensibilidade.


Conhecendo a turma e a realidade para contribuir para aprendizagem 

É muito importante conhecer a realidade e entorno da escola, para assim iniciar sua caminhada rumo a uma docência responsável, ao iniciar meu estágio já tinha uma boa relação com a escola, pois sou parceira dela desde o inicio do curso, isso ajudou muito para meu inicio na escola, onde conhecia os colegas. Ao iniciar meu estágio percebi muita coisa que só estando frente a uma turma é que percebemos. Planejamentos são importantes mais precisam ser flexíveis, pois, assim podem sanar certas dificuldades que aparecem ao longo do trabalho ao longo do estágio busquei significar situações para que o assunto trabalhado tivesse sentido concreto, a realidade do educando e assim busquei significar os assuntos, pois nós sujeitos só damos significados as coisas quando percebemos que fazem parte de nosso conhecimento de mundo. “O homem para conhecer as coisas em si, deve primeiro transformá-las em coisas para si.”(K.Kosik, Dialética do concreto,p.22)
É assim que percebo o conhecimento significativo, nós seres humanos, temos a real necessidade de sentir, tocar, olhar, conhecer aquilo que estamos sendo, apresentados, isto é, nosso e como perdemos isso quando chegamos as nossas salas de aula, como pensamos que seremos significativos para nossos alunos, quanto planejamos aulas de maneiras frágeis e muitas vezes sem atração, buscando não cair nesta realidade muito comum de nossas escolas, busquei fazer diferente, planejei aulas que vinham de encontro com os ”conteúdos” estabelecidos pela professora parceira, mas com um viés diferente um olhar mais lúdico e com ações mais participativas entre o grupo, pois acredito na grande importância que possui o trabalho coletivo, pois como um ditado popular duas cabeças pensam melhor que uma, neste sentido trabalhei muito o coletivo e o individual. 

O planejamento como ferramenta importante no processo de ensino aprendizagem

Este precisa ser altamente motivador para o sucesso acadêmico de seu educando.
"Planejar é pensar sobre aquilo que existe, sobre o que se quer alcançar, com que meios se pretende agir." (OLIVEIRA. 2007. p.21).
(...) "situação orientadora inicial: é a criação de uma situação motivadora, aguçamento da curiosidade colocação clara do assunto, ligação com o conhecimento e a experiência que o aluno traz, propor- sição de um roteiro de trabalho,formulação deperguntas instigadoras."(...) (J.C. LIBÂNEO, Democratização da Escola Pública, p.145)
Iniciei meu estágio buscando levar em conta a realidade de minha turma parceira juntamente com a realidade da escola. Ao iniciar meu estágio busquei planejar minhas aulas de forma responsável, pois daria continuidade aos assuntos trabalhados pela a professora parceira, ao entrar em sala para observá-los pude perceber como era a turma e seus ritmos individuais e coletivos, quando iniciei a docência pude colocar em pratica meu planejamento,busquei dar a ele a flexibilidade e ludicidade levando em conta a realidade escolar e dos educandos, pois planejar é fundamental para sabermos o que queremos efetivamente com tal assunto proposto. Quando falo de flexibilidade no planejamento me refiro ao fato de efetivamente do mesmo ser construído de forma que contribua para o ensino aprendizagem, nele precisam ser levados em conta o tempo e o ritmo de cada educando e isso foi evidenciado em meu planejamento, que contemplou ações lúdicas, concretas e diálogos, porque todo o planejamento precisa ter a intencionalidade da ação para a construção do conhecimento.
“O planejamento enquanto construção-transformação de representações é uma mediação teórica metodológica para ação, que em função de tal mediação passa a ser ... consciente e intencional. Tem por finalidade procurar fazer algo vir à tona, fazer acontecer, concretizar, e para isto é necessário estabelecer as condições objetivas e subjetivas revendo o desenvolvimento da ação no tempo.” VASCONCELLOS,Celso.2005 

Portanto o planejamento precisar estar atento nas necessidades dos alunos, potencializando a construção do conhecimento, pois é planejando que fazemos uma reflexão sobre o que queremos tal assunto e como iremos contribuir para o ensino aprendizagem de nossos educandos, pois o sujeito é profundamente especial neste processo como nos diz Freire: “Na relação ensino e aprendizagem a primeira exigência são as pessoas, depois vêm as técnicas”. (FREIRE,2005 pedagogia da autonomia p135) 

O olhar sobre as ações

Ao iniciar minha docência, procurei realizar ações significativas que levassem em conta o que o aluno trazia consigo sobre o assunto, após este momento busquei através de meu planejamento proporcionar que os assuntos fossem significativos para o grupo, houve um assunto em especial” sistema monetário” onde iniciei este “conteúdo” com eles, apresentei o sistema monetário brasileiro, as várias moedas que existiram ao longo do tempo, esta atividade em meu planejamento tinha como intencionalidade que eles conhecem o dinheiro, bem como, seu valor, ao longo do trabalho falamos sobre os itens que constituem uma cesta básica, cesta esta, muito utilizadas pelas famílias, pois muitas são carentes e ganham cestas pela prefeitura municipal, esta atividade tinha como intenção que o educando percebesse o valor dos alimentos e quanto era gasto pelas famílias para garantir o mínimo necessário para seu sustento, “Porque engajada na formação de educandos, não é possível à escola alhear-se das condições sociais culturais, econômicas de seus alunos, de suas famílias, de seus vizinhos”(FREIRE,2005 pedagogia da autonomia).
Esta atividade foi muito significativa para a turma, pois além de conversarmos sobre os alimentos e valores fizemos uma saída de campo onde eles puderam pesquisar e fazer a relação custo benefício sobre os alimentos, esta atividade foi muito elogiada pela a escola parceira e também pelas famílias, porque as crianças passaram a pesquisar os preços e assim ajudar na hora da compra.
Ao ver o final desta atividade senti-me muito contente com o resultado, pois vi as famílias participarem das pesquisas. Durante meu estágio fui visitada por algumas famílias para elogiar o trabalho, outros foram para me conhecer, pois seus filhos falavam de mim em casa, isso, confesso me deixou muito contente, pois pude ser significativa para a turma, e assim aconteceu em outras ações como o bingo que fizemos com antônimos e sinônimos, as reflexões em ensino religioso entre outras, nestas ações busquei dar sentido a todos os assuntos propostos e pude observar os avanços da turma aqueles que eram mais tímidos passaram a participar e sentir-se parte importante deste processo.
Acredito que o fato de ter feito um planejamento lúdico e participativo com meus alunos os ajudou a sentirem-se confortáveis para participarem, exemplo: havia uma aluna muito tímida que não falava muito e pouco participava, comecei aos poucos conversar e estimular a sua auto- estima, pois a mesma dizia não saber ler direito, que nada sabia, mas sentia muito vergonha de se expor ao grande grupo e assim passei a trabalhar com a oralidade em grande grupo e assim conseguimos todos ajudar a coleguinha a ficar mais confiante para expor suas ideias sobre os assuntos. De contra partida tinha um aluno que não parava quieto estava sempre andando pela sala, mostrava muita dificuldade de concentração e seu tempo era curto logo se distraia com outras coisas, pensando nele busquei delegar função como ser ajudante da turma e cuidar dos colegas, procurei dar mais ludicidade as aulas, porque assim
chamava sua atenção isso foi muito importante para que ele participasse das aulas, vejo que observar e efetivamente olhar meus alunos, fez com que eu pudesse perceber as especificidades de cada um e pude com isso fazer meu planejamento de forma coerente e colaborativa para o processo de ensino aprendizagem.“O formado, desde o principio mesmo de sua experiência formadora, assumindo-se como sujeito também da produção do saber, se convença definitivamente de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.” (FREIRE, 1996, p. 22)
Ao longo do curso foi possível ter acesso a vários documentos como o Projeto Politico Pedagógico, que nos orienta, quanto ao trabalho pedagógico, é a peça fundamental, ele regulamenta as práticas e as posturas da escola, ao longo do estágio busquei estar atenta ao que rege a escola, tendo sempre em vista o que diria o PPP da escola, o mesmo tem como objetivo preparar o educando para vida, pois quer que ele seja um ser pensante e critico sobre sua realidade. E pensando nisso busquei fazer com que os educandos pensassem sobre nossa realidade enquanto sociedade, em todas as áreas do conhecimento é necessário, termos esta postura reflexiva sobre nossa Cidade, Estado, País, relacionando-o com a nossa vida enquanto sujeitos de nossa própria história. 

A contribuição do lúdico para o processo de ensino aprendizagem. 

Ao iniciar sua docência é preciso pensar que neste momento, você estará em contato com diferentes sujeitos, que pensam diferentes, que possuem tempos e ritmos diferentes e que, portanto, sua postura contribuirá ou não para a aprendizagem de seus educandos, o simples fato de escolher uma atividade não é simples na medida, que você precisará ter ações para que esta aprendizagem aconteça, então é nesta hora que é importante buscar estratégias que possibilite que a aprendizagem aconteça de maneira satisfatória. Portanto, chegamos na contribuição que o lúdico nos traz.
É comum ao entrarmos em uma escola de educação infantil, observarmos todas as crianças brincando, fazendo rodas de leituras com suas professoras, utilizando sua coordenação motora ampla e fina e realizando jogos simbólicos, e porque perdemos isto quando estamos nas series inicias? Por que nos prendemos tanto nos currículos e esquecemos que este momento é fundamental na construção social e cognitiva de nossos educandos? É comum isso acontecer queremos que eles correspondam as nossas aulas, mas muitas vezes deixamos nossas aulas entediantes, pois não damos sentidos concretos
a elas é neste sentido que ao planejar as ações o professor precisa estar atento as grandes possibilidades que temos, uma simples maneira de organizar uma turma em circulo fará diferença na hora da leitura, ao iniciar meu estágio, busquei fazer isso, fazer leituras em roda, jogos, saídas de campos, usar a tecnologia em prol do conhecimento, ser mais lúdica em minhas ações, pois assim a turma podia participar de maneira efetiva da construção da atividade e por contra partida aprendia de forma significativa, porque era parte integrante desta construção.
Portanto é necessário pensar em situações que favoreçam a aprendizagem e isso não significa termos matérias de última geração, se tivermos muito bom, mas não é isso que determinará minha prática, mas sim meu comprometimento e sensibilidade frente ao processo de ensino aprendizagem. 

Considerações finais

Durante minha docência busquei colocar em prática toda minha vivência acadêmica, todos os textos lidos informações adquiridas e trocas com os colegas, que nos faz refletir sobre qual educador queremos ser, aquele que é engessado pelo currículo, ou aquele que o adapta a sua realidade e busca estratégias próprias para assegurar o conhecimento, a segunda possibilidade é a que melhor se encaixa ao perfil de educadora que pretendo ser e a que se faz necessária na medida da evolução das tecnologias, que faz com que os educadores sejam pesquisadores de suas próprias práticas docentes, pois, se não serão ultrapassados pelas bagagens de vida de seus educandos, enfim, é necessário que o educador seja observador, pesquisador, motivador, inovador de sua prática em quanto sujeito colaborador da construção do conhecimento.
Enfim, para se atuar na educação o educador precisa ser sensível a sua prática, pois assim sensibiliza á todos que fazem parte, sejam eles educadores, educandos, família e comunidade escolar, pois estes são fundamentais quando pensamos em ensino significativo e de qualidade.
“O homem sente: SENTE a Primavera. E o sentir e viver a vida são valorizados: “gostaria de ver vir junto de mim (...) uma jovem (...) com os seus olhos e o seu espírito intrepidamente curiosos, com a sua inteligência e o seu bom senso intactos e que soubesse principalmente sentir e viver a vida” (FREINET, 1969, p. 61).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

BRASIL. MEC – Ministério da Educação e Cultura. Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos – Avaliação e Planejamento – Caderno 4 –SECAD – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – 2006.
FREINET, Celestin. (1969): A educação pelo trabalho. Lisboa: Editorial Presença (1o Volume).
FREIRE, Paulo. (2005): Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 31. Ed. São Paulo: Paz e Terra.
FUSARI, José Cerchi. O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e tentativas de respostas. Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_08_p044-053_c.pdf.> Acesso em 22/06/2014.
HOFFMANN, Jussara M.L. Avaliação: mito e desafio-uma perspectiva construtivista.
Educação e Realidade, Porto Alegre, 1991.
LIBÂNEO, José Carlos, Didática. São Paulo. Editora Cortez. 1994
MENEGOLLA, Maximiliano. SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que planejar? Como planejar? 10ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
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SILVA, Rogéria Novo da Silva. Quefazeres necessários à docência:
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Resenha do filme: “O SORRISO DE MONALISA.”

Resenha do filme: “O SORRISO DE MONALISA” 

Por: Tati Monteiro

O filme conta a história de uma professora inovadora com ideias à frente de seu tempo e é contratada por uma renomada e tradicional escola dos Estados Unidos. No primeiro contato com a turma, composta por mulheres de classe média alta, a Educadora Katharine ficou surpresa com a capacidade das alunas de decorar o conteúdo, o mesmo era determinado pela direção da escola.
A equipe diretiva recebeu a professora para uma conversa sobre sua primeira aula onde segundo o diretor deixou a desejar no seu primeiro encontro, Katharine por sua vez sugeriu uma nova proposta de trabalho utilizando outros métodos educativos, como visitas a uma exposição de artes de maneira a despertar o interesse do aluno pela disciplina, observando detalhes que não se encontram nas apostilas.
A Instituição era completamente tradicionalista, assim como a maioria do corpo docente, por tanto, passaram a ver a professora como uma questionadora e comunista. A professora então buscou conhecer seu entorno iniciando pelos seus sujeitos, deu-se por conta que suas alunas não eram ensinadas para a vida, pensar e agir e sim para um casamento duradouro, continuar os estudos estava fora da realidade para aquelas moças a cultura local era outra.
A educadora tinha visão futurista rompendo com o tradicionalismo, mostrando às alunas que é possível conciliar uma carreira profissional à vida doméstica. Estimulava a aptidão e o crescimento das suas alunas para liderança. Naturalmente, para os padrões da escola, este tipo de intervenção e aplicações de métodos educativos diferentes não agradava a direção da escola.
Descontente com o resultado de suas aulas, Katharine conversa com a direção e fica surpresa com a comparação feita com a educação da época com a de tempos atrás onde às mulheres são ensinadas a serem rainhas do lar escravizadas pelo machismo da época.
Não bastando tudo isto, a direção da escola elaborou algumas condições a serem compridas pela educadora, caso pretendesse continuar na instituição. O propósito de Katharine era fazer a diferença, ela seguia sua própria definição e não comprometeria isso. Katharine seguiu seu caminho, não aceitou as condições estabelecidas pela instituição.
Percebe-se no filme que a professora atingiu com sucesso seus objetivos, suas alunas já olhavam o mundo com outros olhos apesar da equipe diretiva não aprovar seu método de ensino. Na área da educação deveríamos fazer algumas reflexões sobre a capacidade de conseguir, nos momentos de crise, superar as adversidades que surgem em sala de aula e as impostas pela diretoria, bem como a iniciativa de utilizar os recursos e aplicação de estratégias úteis no desenvolvimento educacional dos alunos, por exemplo a pesquisa do entorno.
É importante a postura do professor, a atitude do profissional de repensar sua prática pedagógica. Quantos professores tendo alcançado certa titulação, param no tempo e no espaço? Pensam que já conhecem tudo e nada mais precisam conhecer. A evolução da ciência é constante, a cada dia temos novas descobertas, aquele educador que decide parar, a partir daquele momento está desatualizado e pode trazer graves consequências para a formação dos seus alunos e da sociedade.