Ensinar para aprender...

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Aprender e Ensinar história

Universidade Federal de Pelotas- UFPEL
Universidade Aberta do Brasil- Pólo Pinhal- UAB BP
Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância


Aprender e ensinar História

Por: Roberta Garcia Becker 

O Brasil, um país multiétnico e multicultural, vive um momento de valorização das suas diversidades. Mas, nem sempre foi assim. Por muito tempo, buscou-se produzir uma identidade nacional homogênea pautada na cultura européia e que apagasse as diferenças sociais e culturais. Desde meados da década de 1980, a escola tomou para si o desafio de combater os preconceitos e as intolerâncias, de levar o estudo e a reflexão sobre as diversidades para dentro da sala de aula e principalmente com o objetivo de criar uma identidade nacional no aluno. Mas, muitas vezes a identidade deixava mais dúvidas do que identificações. Por exemplo, independentemente de nossa cor, éramos todos descendentes de portugueses. Pouco se falava e pouco se fala das centenas de grupos de indígenas e dos grupos de negros.
O ensino tradicional se preocupava muito com a memorização de datas e nomes. Fora da realidade e sem relação visível da vida prática, era uma educação chata. Mas, a educação de hoje em dia mudou, com o grande aumento ao acesso dos estudantes as informações etc.;
Atualmente o ensino possibilita ao aluno uma identidade própria, baseados em uma nova visão pedagógica, que considera os alunos como participantes ativos na construção do conhecimento. A partir de esse olhar o professor tem um papel decisivo na sua formação. Para que torne um momento de construção de conhecimentos significativos á seu aluno deve planejar seus projetos estabelecendo conceitos e englobando suas vivências, seu conhecimento, o de especialistas e o conhecimento do espaço onde ele trabalha. E sempre estar atualizado para desenvolver seu trabalho.
Por isso é muito importante que a pesquisa se faça presente nas escolas, tanto para os professores, como para os alunos, pois, é através dela que buscamos nossos significados a partir de uma dúvida.
Como afirma Ruth Rocha, pesquisar como ensino não é um mero exercício de fixação:
A pesquisa escolar é uma maneira inteligente de estudar e aprender. Não é, simplesmente, um trabalho que você faz para entregar ao professor. [...] É um jogo de perguntar e responder. A pesquisa é como um jogo no qual formulamos perguntas e nós mesmos temos que dar as respostas. É como se brincássemos de detetives sozinhos.
O docente através de práticas, rotinas e atividades desenvolva aos alunos a importância de desenvolverem atitudes de autonomia (como fala no texto Aprender e Ensinar história) “os ensine como dominar procedimentos que envolvam questionamentos, reflexões, análises, pesquisas, interpretações, comparações, confrontamentos e organização de conteúdo histórico.
Esses meios são fundamentais na aprendizagem do estudante, pois ele se depara com o conhecimento sem a tradicional ingenuidade que cerca aqueles que apenas memorizam informações.
Os educadores deveriam, quando fossem planejar suas aulas, dar mais atenção aos passeios do meio que é um recurso pedagógico privilegiado, possibilitando competências e habilidades relacionadas com os procedimentos que constroem o saber. Pois o aluno pesquisador não é um autor de conhecimentos científico, mas produtor de um saber especifico.
A educação do Brasil ainda tem muito a crescer, principalmente nas aulas de história, onde as centenas de etnias indígenas transformam-se em índios, não trabalhando aspectos específicos das diferentes culturas.
Acredito que se trabalhamos os diferentes modos de vida, porque não trabalhar também os diferentes povos indígenas?
Essa pergunta ainda fica com um ponto de interrogação. Mas confio que assim como a educação já deu uma melhorada, estamos a caminho de uma aprendizagem significativa. E os professores, como agentes de seu tempo, não podem deixar essa oportunidade passar em branco, sem apresentar aos alunos e á sociedade à diversidade cultural existente no Brasil, que reivindica seus direitos em prol de respeito e valorização. 



Referências Bibliográficas: 

# O tempo histórico do Ensino Fundamental;
# Aprender e Ensinar história;
# Recursos Didáticos:
# Pesquisas Google.

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