Relato de uma Experiência Educativa
Por: Roseli dos Santos Dietz.
Aula aplicada junto a natureza, campo, mata, ar livre... após vários estudos de conhecimentos sobre o meio ambiente e o Litoral Norte, além de um passeio na beira da praia onde puderam: brincar, observar, questionar, discutir...
Público alvo: 4º ano com 26 alunos
Objetivos:
desenvolver o espírito de grupo e a imaginação; criar novas
alternativas; proporcionar o entendimento da necessidade de equilíbrio
do ecossistema; analisar o nosso litoral comparando-o ao cenário imaginário,
Procedimento:
Dinâmica aplicada: Equilíbrio de um ecossistema.
Cada aluno escolhe ser um componente do nosso litoral, assim temos: índio, pedra, árvores, flores, água, mar, chuva, lago, sol, terra, alguns animais e homens;
A
dinâmica iniciou com o índio, surgiram vários questionamentos a
respeito do seu relacionamento com a natureza, os alunos se envolveram e
foram imitando as atitudes do índio (colhendo frutas, fazendo o seu
barco, pescando...), mas surge o homem e vai modificando. Imitam o homem
cortando as árvores, construindo, matando os animais, colocando lixo no
chão. O índio vai desaparecendo; interpretam a vida na cidade, pedindo,
sendo mal tratado, perdido... e o homem continua invadindo tudo,
destruindo, poluindo...O envolvimento toma conta, criam várias
alternativas, a poluição é tanta que o buraco da camada de ozônio cresce
e o sol acaba queimando tudo: o homem com a pele ressequida, os poucos
animais ainda vivos, as árvores restantes, flores vão murchando, a água
evapora e seca...a pedra ainda insiste em resistir mas o sol continua
cada vez mais forte. A pedra acaba rachando, vira vários pedaços e
esfarela.
Todas as crianças no chão atiradas, parecem cansadas e comovidas.
Tudo de continha... Voltamos à realidade. Muito zum...zum...
Pedem para brincar mais.
Recomeçam da parte onde o homem estava poluindo. Todos colocam lixo e dizem o que e onde estão colocando. Lixo por tudo, ruas, terrenos baldios, lagoas, mar... Vem a chuva, correm para casa, enche tudo, os bueiros entopem, vai enchendo, entra nas casas, sobem nos móveis, lembram que a terra não tem cobertura e vai junto, destrói
as casas, vão se afogando, engolindo aquela água suja, lembram os
ratos, as baratas do lixo, o cheiro, o óleo, os plásticos, tudo que
colocaram antes na lagoa...ficam aflitos.
Analisando a nossa realidade. O nosso litoral está melhor ou pior? Como está aqui? O que podemos fazer para evitar isto?
Concluem
que existem várias formas de destruir a natureza. Muito envolvidos em
tom de brincadeira, na fila da saída, comentam a destruição e concluem
que é tudo culpa do João Vítor (representou o homem).
Aula aplicada pela aluna: Roseli dos Santos Dietz.
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