Ensinar para aprender...

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Afetividade, Comunicação e Aprendizagem.

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     Por: Rosângela Hainzenreder Guimarães.       
                                                                  

O ser humano precisa inevitavelmente da comunicação. 
Desde os mais primórdios dos tempos, sentiu necessidade de interagir e conviver com outras pessoas. Quando resolveu, na pré-história  deixar seus escritos, mesmo que através de desenhos, já tinha a intenção de se comunicar.  Naquele tempo, precisava da comunicação pelas mesmas necessidades de hoje: relacionamento, interação, troca de idéias, fuga da solidão, carência e pelo principal motivo da relação humana: a afetividade, que se encontra vinculado ao comportamento humano, as vivências individuais e coletivas de cada indivíduo.
  
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       O ser humano desde o útero da mãe, ao realizar os movimentos de chutar,            empurrar o ventre materno desenvolve uma forma de comunicação com sua genitora e a mãe instintivamente acaricia o abdômen demonstrando seu afeto.
 A afetividade é a comunicação de sentimentos para a formação de qualquer indivíduo. O próprio homem, procura avançar tecnologicamente sempre inovando na área da comunicação – jornais, revistas, rádio, televisão, teatro, cinema, internet… com o intuito de informar, persuadir, entreter, proporcionando a relação inter pessoal, pessoal, e grupal entre as pessoas, influenciando na rotina de cada um, em como pensamos, vivemos e agimos.  Através disto desenvolvemos o nosso “eu” e observamos quais são as pessoas com as quais convivemos, quais as atitudes que nos levam a atraí-las ao nosso convívio diário. Agimos basicamente assim na procura do afeto, às vezes na relação com determinados indivíduos criamos um personagem fictício; representamos pura e simplesmente para agradar a essa pessoa e conquistar seu afeto. Cremos que quando nos mostramos abertas, afetivas, carinhosas, tolerantes, flexíveis que nos tornaremos indispensáveis em sua vida. 
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O especialista em mudanças na educação presencial e a distância, José Manuel Moran, em um de seus artigos comenta que “podemos viver de aparências ou viver coerentemente. Ambas tem ganhos e perdas. Quem vive de aparências, costuma seduzir mais rapidamente os outros, achar os melhores espaços e ocultamente ganhar afetividade.” 
Muitas vezes o interesse do indivíduo em ganhar afetividade tem um objetivo dúbio, para conseguir algo na vida profissional, seduzir alguém, conquistar a atenção... 
Em sociedade, nos comunicamos com os mais variados tipos de pessoas: extrovertidas ou introvertidas, seguras ou inseguras, as que preferem o ter ao ser, mas todas tem um objetivo único. Comunicar-se principalmente para conquistar o afeto das pessoas. 
O acesso maior hoje, na internet são as redes sociais, pessoas que interagem de diferentes lugares, por diferentes objetivos, que se unem pelos seus interesses comuns: redes de relacionamento, profissionais, comunitárias... Tentando suprir por meio da comunicação virtual uma carência de afeto cada vez mais presente na vida da nossa sociedade. 
Quando se desenvolve a afetividade entre professor e aluno, a aprendizagem ocorre mais rápida, para tanto estabelecemos uma comunicação baseada no respeito mútuo, aberta, afetiva, carinhosa, tolerante,  flexível. 

ImagemPara isso é imprescindível que o professor se comunique com seu aluno para desenvolver uma relação baseada na afetividade gerando assim um interesse maior do seu aluno e consequentemente uma melhor desenvolvimento na relação ensino-aprendizagem. 

Segundo José Manuel Moran, comunicamo-nos para vivenciar todas as formas de amor.”
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Referências Bibliográficas 
Imagens: 
acervodropscultural.blogspot.com
olhandoavidadepoisdos60.blogspot.com 
planetaeducacao.com.br 
pimenta.blog.br 
zelmar.blogspot.com 

Bibliografia: 
Textos de José Manuel Moran  - Professor de comunicação da ECA-USP (aposentado), especialista em mudanças na educação presencial e a distância 
A afetividade na relação pedagógica. Trecho do  livro A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar . 4ª Editora. Papirus, 2009, p. 55-59 
Causar impacto ou fazer escolhas coerentes? 

Por que nos comunicamos? Desafios na comunicação pessoal, 3ª Editora Paulinas, 2007, p.35-36. 
Somos pessoas ou personagens? Complemento do  livro Desafios na Comunicação Pessoal. 3ª São Paulo: Paulinas, 2007. 

Dicionário Aurélio Digital – 2009 Com a nova reforma ortográfica 
Enciclopédia Wikipédia

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